As bitcoins conseguem resolver os problemas de gastos extras empregando um sistema financeiro de pessoas para pessoas. Sempre que você quiser comprar um produto ou um serviço, pode enviar o dinheiro para a pessoa via bitcoin.
Dessa maneira você elimina a necessidade de funcionários, bancos e todo o custo.
Há um pequeno custo na transação da bitcoin, mas ela é tão pequena que algo que custa R$25 sairia por R$25,01.
E o segundo problema do nosso sistema financeiro atual baseado em confiança, é que a maior parte dos pagamentos são reversíveis.
Na bitcoin não há necessidade de confiar em pessoas ou instituições para fazer transações, porque tudo é gerenciado por um algoritmo descentralizado. Ou seja, nenhuma pessoa ou em um grupo de pessoas controla isso.
Esse algoritmo também é de código aberto e isso é muito importante, pois significa que qualquer um de nós pode ver, entender, estudar e aplicar.
As bitcoins tentam resolver os problemas de pagamentos não reversíveis. Ou seja, dado que você envia o dinheiro, não tem mais volta. Isso protege vendedores de fraudes, porque um comprador não pode mais pegar o dinheiro de volta, e, com alguns ajustes de sistemas, como um agente de custódia que fica com dinheiro até ambas as partes darem um ‘ok’, o consumidor também está em segurança caso o vendedor não entregue o combinado.
Até 2010 essas moedas não tinham valor na vida real. As pessoas já tinham bitcoins, mas elas nunca haviam sido trocadas por coisa na vida real. Então não era possível estabelecer o valor correspondente das bitcoins na vida real.
Mas de um tempo para cá as coisas mudaram bastante, e, desde o aumento das criptomoedas, elas tiveram cada vez mais e mais notícias. Em 2017 uma bitcoin chegou a valer 74.000 reais no Brasil.
Há quem diga que algum dia a bitcoin será a moeda mais usada e valiosa do mundo, enquanto investidores mais conservadores dizem que elas não são seguras e é perigoso investir.
Mas não faltam exemplos históricos de pessoas que tentaram prever o futuro e falharam miseravelmente. Uma inovação ou tecnologia feita hoje, pode mudar drasticamente tudo que nós tomávamos como “garantido” e com isso todas as previsões do futuro falhem.
Bitcoins serão a moeda do futuro? É difícil afirmar com certeza, talvez elas sejam ou talvez sejam uma precursora de um sistema financeiro ainda melhor. De qualquer maneira, bitcoins ainda merecem todo o crédito por mostrar a aplicação de uma tecnologia que vai mudar a maneira como fazemos várias coisas no futuro.
A tecnologia de blockchain muda totalmente o nosso atual sistema financeiro com base em confiança, porque ao invés de termos um agente intermediário para as transações financeiras, como os bancos, que nos dão segurança sobre as nossas transações, o blockchain permite que façamos tudo sem uma autoridade central.
As implicações disso são insanas e abrem pretexto para uma nova era na internet, e provavelmente da sociedade.
Pessoas excluídas do nosso sistema financeiro atual poderiam fazer parte deles pela blockchain, porque não possuiriam todas as barreiras criar uma conta em um banco.
Para entender melhor como uma blockchain funciona, observe o exemplo das bitcoins, que não são uma moeda descentralizada.
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Todas as transações de bitcoins no mundo estão salvas para sempre nessa blockchain.
Para fraudar uma blockchain é necessário ter controle sobre 50% de todos os computadores que realizam transações e minerações de bitcoins e isso é impossível. É por causa dessa característica que as bitcoins são seguras.
Inflação é algo que todos nós já ouvimos falar, certo? O “criar dinheiro do nada” é um método de destruir nossa moeda, o método preferível dos governos de arrecadar mais dinheiro (antes de tributação) visto que o processo por meio do qual a classe política desvia recursos da sociedade através da inflação é bem menos direto e óbvio do que no da tributação e da tomada de empréstimos.
Você deve ter notado que o real hoje vale menos do que ontem. Hoje o preço do arroz está mais caro do que anos atrás, ele é com o nosso pão, feijão, carne, legumes, frutas… Lembro que quando criança, R$100 enchia um carrinho de mercado e hoje em dia não dá para mais nada.
Após mais de 25 anos do Plano Real, a nota de R$ 100, que em julho de 1994 pagava o valor de um salário-mínimo e ainda sobrava troco, vale agora R$16,75. Em julho de 1994 o salário-mínimo era de R$ 64,79 e hoje são necessárias dez notas para pagar o mínimo de R$ 1.045, agosto 2020.
Isso significa que para adquirir a mesma quantidade de mercadorias e serviços que R$ 100 compravam em 1994, o consumidor precisa desembolsar mais de seis vezes.
A moeda real no longo prazo perderá ainda mais seu valor. Mas com bitcoin simplesmente não há essa inflação, visto que a quantidade de moedas sempre será a mesma. Há uma limitação máxima de 20 milhões de moedas para sempre.
No futuro, com a bitcoin sendo mais raro e mais difícil de conseguir, o que vai acontecer é a moeda valer mais, indo totalmente contra a moeda estatal e valendo cada vez mais.
Portanto, desde já, prefira apostar com bitcoin e guarde seu dinheiro de apostas em uma blockchain. Sempre que quiser fazer compras, venda as bitcoins para uma corretora.
As bitcoins estão mudando nosso mundo para melhor. Um dos maiores problemas da nossa economia mundial atual é que ela não é inclusiva, pois pessoas são deliberadamente deixadas de fora.
A ideia de descentralizar a economia removendo meio de campo e permitindo que pessoas façam transações diretamente de pessoa para pessoa, pode se mostrar como um grandioso passo rumo a uma economia exclusiva.
E as coisas não param por aí. Blockchain, a tecnologia que permite a existência das bitcoins, se mostra cada dia mais útil com novas aplicações da nossa sociedade.
O dinheiro ganho por você nas casas de apostas é algo que você não precisa declarar para a receita se estiver usando bitcoins.
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